É certo que o meio influencia as características de alguém, mas a sua qualidade original e caráter básico sempre se mostrará.
O ser humano é um ente individual e coletivo. Está é apenas uma das relações que precisamos equilibrar nestas vidas.
Todos buscam sua individualização, ampliar suas capacidades, mas às vezes sente-se perdido em meio a tantas possibilidades. Perceba que você tem muito mais possibilidades que um gato ou objeto. E também possibilidades diferentes de outras pessoas. Este universo de escolhas te faz ter que decidir seus próprios caminhos, suas próprias narrativas. Não é possível percorrer todos em uma vida (sequer em muitas). E isto gera insegurança pelo desejo de fazer a melhor escolha. Veja que o aumento de possibilidades recentes com tecnologia aumentou incrivelmente os distúrbios psicológicos, o nível de ansiedade e depressão da sociedade. Mesmo trazendo mais qualidade de vida material. As pessoas se afastaram delas próprias, procurando modelos externos para evitar a dor da escolha. Pois escolher é restringir…
“A maior maldição da humanidade é o elevado número possibilidades!? Se assim é, onde se fundamenta o tal do nosso livre arbítrio?” Calma, chegaremos nesta questão, mas antes disso temos mais a fundamentar.
Muitas pessoas procuram ajuda para compreender seu momento e assim identificar melhor os caminhos a serem percorridos ou negados. Existem muitas ferramentas que ajudam as pessoas. Podemos trazer mais ciência ou mais espiritualidade. Psiquiatria (com ou sem química), psicologia, coaching, dinâmica de personalidade, astrologia, numerologia, tarot, búzios, etc. Todas são muito boas e funcionam, ajudam muito, mas às vezes tornam as pessoas dependentes. Em dúvida das próprias percepções e carentes de orientação.
Para se tornar mais independente em sua jornada de individualização é importante compreender verdadeiramente em que circunstâncias você está e qual a narrativa que você tem vontade real de construir.
Colocando um pouco de Luz sobre os Estados da Criação vamos te levar a compreender desde a fase na qual sua consciência foi gerada e até onde ela pode chegar (pelo que nos foi revelado até o momento).
Uma perspectiva sobre os fatores de Deus:
O termo fator tem vários significados e é usado tanto na aritmética quanto na genética, assim como em outros campos. Aqui em nossa análise vamos considerar que “fator é a condição identificadora de energias vivas emanadas ou irradiadas por Deus”.
Os fatores estão na nossa hereditariedade e é a base da química, física, etc. Está em tudo o que existe e assim está na base ou origem dos elementos, das energias, do universo. Enfim de toda a obra de Deus.
Os fatores são gerados puros, vão se fundindo uns com os outros e formam fatores mistos, compostos e complexos. São energias vivas e verdadeiros códigos genéticos energéticos, pois são capazes de desencadear processos formadores da natureza, da matéria, tanto da animada por espirito (pessoas e animais) ou inanimada como a água, ar, terra, minérios, vegetais e cristais. Estão na formação dos planetas, das Galáxias e do próprio Universo. E também são códigos genéticos que estão na formação da natureza dos seres como personalidade, psique, emoção, razão e consciência.
Comportamentos em geral são características que herdamos da inter-relação dos fatores e que distinguem nossa natureza individual, marcando-nos e diferenciando-nos de todas as outras pessoas que nos são semelhantes, mas não são nossos iguais.
Sua consciência foi gerada primordialmente em uma Onda Geradora que fez milhares ou milhões de princípios conscienciais iguais. Mas que já tinham um princípio de individualização e assim foram recebendo novos fatores de forma distinta, internalizando estas energias e evoluindo para um ser único. Como? Pelos Planos da Vida.
O tema é denso, vamos simplificar muito aqui. Sinta-se à vontade para questionar, criticar, discordar. Sinta-se convidado a prosear. Vamos conversando para que possamos evoluir nossa consciência com muita precisão e consistência.
Primeiro Plano da Vida – O Plano Fatoral
Momento em que os princípios consciencias (centelha viva) são gerados por Deus permanecem em “repouso” (princípio consciencial). Cada um será imantado por fatores com magnetismo. Individualizando uma qualidade divina e uma natureza pessoal que o influenciará por todo o sempre.
Segundo Plano da Vida – O Plano Essencial
Todos os seres são alimentados por essências que são absorvidas até que se tornem parecidos com um casulo (ovóide). As essências que são absorvidas vão sendo acumuladas dentro deste ovóide e vão ocupando todo o espaço interno até formar algo parecido com uma “casca” protetora da centelha viva. Trata-se de um campo magnético protetor. Neste momento forma-se o mental.
Terceiro Plano da Vida – O Plano Elemental ou Energético
Destina-se a acolher os seres que amadureceram e estão prontos para dar início ao desdobramento genético de seus corpos.
O primeiro corpo é o “elemental básico”. Todo ser elemental é alimentado através de um cordão energético puro, que vai perdendo sua utilidade a medida que o corpo elemental básico vai desenvolvendo seus órgãos básicos e vão surgindo chacras ou órgãos captadores de energias elementais.
Quarto Plano da Vida – O Plano Dual da Evolução
É nele que o ser elemental entra em contato com um segundo elemento. São energias que acelerarão seu pulsar magnético ou desacelerarão. Os seres inicialmente formados por um elemento internalizará um outro que ajudará a formar o seu emocional.
A dualidade entre razão e emoção é o objetivo da vida nesse plano, pois ficam expostos aos instintos básicos de sobrevivência até adquirirem um equilíbrio entre os dois pólos magnéticos mentais que regularam sua evolução.
Quinto Plano da Vida – O Plano Encantado
Aqui ocorrem combinações de energias puras com energias mistas das dimensões elementais duais. A base do plano encantado são as energias mistas que, acrescidas de uma terceira energia elemental pura cria condições ideais para que no quinto plano da vida os seres, já com o emocional desenvolvido e equilibrado apurem a sensibilidade, a sensitividade e a percepção depurando suas faculdades mentais dos vícios, dos instintos básicos da vida.
Sexto Plano da Vida – Estágio do Desenvolvimento da Consciência Plena
Neste estágio o livre arbítrio permite que os seres tomem iniciativas por conta própria. Por outro lado eles arcam com consequências que advirão caso transgridam os limites impostos a todos pela Lei Maior.
No sexto plano o ser tem consciência de si, do meio que vive e evolui e tenta influir na própria evolução, porque não é movido pelos instintos e sim pela razão.
Ele vai buscando o que sente que é bom para si, mas também vai acumulando experiências sem se deixar paralisar, pelas que foram ruins ou desagradáveis. Lentamente vai amadurecendo e seu instinto de sobrevivência vai dando lugar a uma natureza preservacionista da vida e do meio que evolui.
Por meio dos Sentidos da Vida o ser vai se sentindo parte do todo, vai sublimando seus relacionamentos e seu emocional vai transmutando-se e fortalecendo sua consciência.
Nesse plano os seres assumem suas responsabilidades com a vida e tornam-se auxiliares do divino criador.
Sétimo Plano da Vida – O Plano Celestial
Quem vive neste plano excelso já está num estágio de desligamento do nosso planeta e sendo conduzido a uma “mentalização” em todos os sentidos, no qual se abrirão faculdades sequer imaginadas pelos seres que vivem a realidade do Sexto Plano.
Breve Conclusão – Partindo para a identificação
Os fatores possuem magnetismos distintos, que podemos relacionar com os elementos água, ar, terra, fogo, mineral, vegetal e cristal. Na sua formação foi utilizado e combinado estes elementos em proporções distintas que formam como uma digital divina (somente você possui esta combinação), até porque elas foram sendo ajustadas conforme sua percepção do que ocorreu com você.
“Caramba, eu li até aqui pra saber que não traz a resposta de quem sou?”. Pois é, não existe resposta padrão. Existe a abertura e compreensão do processo de autoconhecimento. Caso você queira pular etapas provavelmente ficará dependente ou ansioso ou receoso de encarar sua vida.
“E o livre arbítrio?”. Boa memória! Vamos falar qual livre arbítrio temos de acordo com o plano em que nos instalamos nas próximas conversas. Precisamos preparar melhor o terreno e respeitar os ciclos de amadurecimento das ideias.
Com mais domínio sobre você mesmo, você será mais seguro e independente e poderá se apropriar de sua fase de evolução atual. Isto te permitirá entender melhor o Plano atual e se instalar em suas capacidades de uma forma mais adequada. Assim você terá uma visão melhor de como tomar suas decisões. Você poderá utilizar também ferramentas para agilizar suas decisões, mas a relação passa a ser outra. Você dominará os símbolos e conhecimentos da tradição que possibilitarão ir mais fundo. Fortificar as raízes te tornará mais forte e te permitirá ser maior e mais saudável.